"Eu sou como a garça triste
Que vive à beira do rio,
as orvalhadas da noite
me fazem tremer de frio.
Me fazem tremer de frio
como os juncos da lagoa;
feliz da araponga errante
que é livre, que livre voa.
Que é livre, que livre voa
para as bandas do seu ninho.
Castro Alves
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