Pra ser amor...
Tinha que ser mais forte do que nós,
ser companhia quando estamos sós.
Ser invisível e abrasador.
Pra ser amor
tinha que haver bem mais compreensão,
tinha que ser maior do que a razão,
ser imbatível como um vencedor.
Se fosse amor todo universo ia conspirar,
dando um remédio pra aliviar a dor.
Pra ser amor tinha que ser nós dois.
O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós. Clarice Lispector
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Paradoxo
Sair quando já não nos cabe, é apertado, escuro e mórbido...
Sair, mesmo quando se quer ficar...
Bebida amarga que se toma simplesmete buscando uma cura, um alívio, paleativo? Pode ser, mas é preciso sorver esse líquido até o fim!
É como sentir uma dor até encontrar alívio por sentí-la por completo!
Jacinta Duarte
Sair, mesmo quando se quer ficar...
Bebida amarga que se toma simplesmete buscando uma cura, um alívio, paleativo? Pode ser, mas é preciso sorver esse líquido até o fim!
É como sentir uma dor até encontrar alívio por sentí-la por completo!
Jacinta Duarte
sábado, 14 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Que é Simpatia
Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.
Simpatia - meu anjinho,
É o canto de passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d’agosto
É o que m’inspira teu rosto…
- Simpatia - é quase amor!
Casimiro de Abreu
Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.
Simpatia - meu anjinho,
É o canto de passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d’agosto
É o que m’inspira teu rosto…
- Simpatia - é quase amor!
Casimiro de Abreu
“Nunca é tarde para o arrependimento e a reparação” Todo arrependimento sincero traz consigo a dor do remorso. Arrependimento é redescoberta e reencontro com o bem mais caro de si mesmo. Ele nos visita apertando o coração e aguçando nossa memória para aquilo que atropelamos sem piedade num determinado momento de cochilo em que a insanidade nos dominou. Arrependimento tem muita força de transformação em quem o recebe cordialmente para se recolocar naquele ponto de jovialidade em que se estava bem consigo mesmo e com todos. Quem o toma apenas para aliviar o peso da consciência e livrar-se da dor de ter magoado alguém pode sentir alegria e leveza por um tempo, mas se verá logo adiante a praticar novamente às mesmas atitudes de ofensa sobre os outros e sobre si mesmo, visto que arrepender-se jamais é um mero ato de livrar-se de pesos e medidas para sentir-se bem egoisticamente. Agir assim é usar os outros para sentir-se confortável. Arrependimento sincero e transformador é aquele em que se está disposto a olhar e a voltar para as fontes de onde a pessoa era um com tudo e com todos, numa relação de gratuidade e benevolência, e não aquela tentativa desesperada de expulsar de dentro de si a dor que está sentindo para voltar a ficar em paz. A paz que vem de um pensamento e atitude assim acaba trazendo logo adiante mais conflitos e dores para a pessoa. Além do mais, o arrependimento sincero que gera transformação leva à reparação duradoura. Reparação duradoura é mais do que a tentativa de consertar os erros cometidos. Ela tem a ver com o assentar-se ou parar de novo, no sentido de concentrar-se novamente pra valer, naquele ponto ou naquele lugar de onde se tirava as verdadeiras forças para se viver e se relacionar com tudo e com todos. Quem se recoloca nesse ponto realiza o re-torno, o re-encontro, a viagem reparadora para a verdadeira raiz da paz.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Está faltando amor...
Sobra disputa, vingança e ódio!
É preciso querer ter amor no coração e desistir menos dos outros.
Já tem muita maldade no mundo, é preciso que nós não sejamos agentes multiplicadores do mal, mas sim do bem... Sendo ponte e não muro.
Os invejosos só querem apagar a luz dos outros.
A oportunidade nos é dada todos os dias, a escolha é nossa.
Sobra disputa, vingança e ódio!
É preciso querer ter amor no coração e desistir menos dos outros.
Já tem muita maldade no mundo, é preciso que nós não sejamos agentes multiplicadores do mal, mas sim do bem... Sendo ponte e não muro.
Os invejosos só querem apagar a luz dos outros.
A oportunidade nos é dada todos os dias, a escolha é nossa.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepçao e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupaçoes, e daquela terrível paz das tardes de domingo.
(em O diário de um Mago)
Paulo Coelho
(em O diário de um Mago)
Paulo Coelho
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