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terça-feira, 26 de abril de 2011



Que batalha interior que tenho travado comigo mesma! Tenho lutado para não me entregar... Mas está difícil!
Dias atrás estive caminhando na praia quando vi um casal se aproximar, foi quando ela quis pegar a mão dele que notei que ele se esquivou, se preocupando com uma mera câmera que estava no seu pescoço. Não sei nada sobre eles nem o contexto em que estão inseridos. Apenas isso me remeteu a vida que eu tinha, onde me sentia trocada por qualquer porcaria, objeto ou coisa. Refleti muito! E reafirmei minha posição diante da vida! Não quero voltar a tudo que vivi antes. Se não posso acreditar que pode ser diferente, prefiro não tentar mais.
As vezes, certas decisões são necessárias, mesmo que sejam contra a nossa vontade, como foi o meu caso. É preciso agir com a razão! O homem que eu queria, só existe na minha imaginação (como me disse a Lê, amiga), e é verdade, eu o criei e gostaria muito que tivesse sido real, mas não foi. Agora, é muito duro enfrentar essa realidade, mas tenho e preciso.
Alguém me olhou e disse que pareço muito bem, mas como diz a música "quem me ver assim cantando, não sabe nada de mim". E por aí vai... não posso desistir de mim só porque alguém desistiu.
O pequeno príncipe já dizia que é preciso buscar com o coração, o essencial é invisível aos olhos!

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